sábado, 1 de outubro de 2011

FÓRUM PERMANETE DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE NOVO HAMBURGO



O  Fórum Permanente de Educação Infantil de Novo Hamburgo (Forpei/NH) promoveu na noite de quarta-feira, no Plenário da Câmara dos Vereadores, painel intitulado Educação Infantil e Plano Nacional de Educação. Para abordar o assunto foram convidados os professores da UFRGS Maria Luiza Rodrigues Flores, membro do Comitê Diretivo do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB) e integrante da Coordenação Colegiada do Fórum Gaúcho de Educação Infantil na gestão 2011 – 2012 e Juca Pirama Camargo Gil, colunista da Revista Nova Gestão Escolar e coordenador de pesquisa sobre políticas educacionais.  Atualmente, Juca coordena uma investigação acerca da gestão e do financiamento da Educação Especial e também participa de uma pesquisa nacional sobre remuneração docente.
A atividade reuniu professores da região que debateram o assunto que foi pautado na luta por uma educação Infantil com qualidade para todas as crianças de 0 a 6 anos.
A professora Maria Luiza discorreu sobre “A Educação Infantil no Novo Plano Nacional de Educação”, cuja matéria tramita na Câmara dos Deputados. De acordo com Maria Luiza, o novo PLANO não contempla às reivindicações da categoria. Salienta que o Fórum Gaúcho de Educação Infantil encaminhou aos deputados algumas emendas que julga importante estarem inseridas no PLANO como: que até 2016, universalizar o atendimento escolar da população de 4 a 5 anos e ampliar a oferta educacional de forma a atender em creches no mínimo 50% da população de até 3 anos, e, até 2020, universalizar o atendimento da demanda manifesta por creche. Também está na lista das reivindicações, manter programa nacional de construção, reestruturação e aquisição de equipamentos para a rede escolar pública de educação infantil, voltado à expansão e à melhoria da rede física de creches e pré-escolas públicas estipuladas na presente meta, assegurando que os entes federados compartilhem as responsabilidades financeiras da iniciativa na seguinte proporção dos investimentos: 50% por parte da União, 25% por parte dos Estados e 25% por parte dos Municípios, conforme o número de unidades de ensino de educação infantil construídas, reestruturadas e adquiridas em um respectivo território municipal, localizado em um determinado Estado. Outra meta é garantir o acesso à educação em tempo integral para todas as crianças de 0 a 6 anos conforme a função social, pedagógica e política da educação infantil expressa nas DCNEIs (Resolução CNE 05/2009).
Já o professor Juca Gil falou sobre “Financiamento em Educação – Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQI)”. Conforme ele, a Educação Infantil é discriminada e desqualificada, pois sequer constava no FUNDEB e além disso recebe um valor que não atende às necessidades desta etapa do ensino básico.  



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário